Sala Segura para proteção de patrimônio: por que isso importa?

dez 15, 2022, 13:30 by Equipe de Comunicação Envolve
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Em 2018, um incêndio de grandes proporções destruiu o Museu Nacional, na Zona Norte do Rio de Janeiro, causando uma irreparável perda de patrimônio histórico e cultural. Também o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo já havia sido destruído em 2015 por um incêndio. Sem contar a famosa Catedral de Notre Dame, em Paris, em 2019, entre tantos outros desastres – naturais ou antropogênicos – que destruíram patrimônios valiosos. 

Não somente museus, mas bancos, multinacionais e diversos outros tipos de instituições públicas ou privadas estão sujeitas aos riscos de acidentes ou desastres, como incêndios, alagamentos, arrombamentos, entre outros, que podem gerar grandes perdas patrimoniais. E a solução para se prevenir contra esses riscos é proteger o patrimônio com ambientes de segurança, como as salas seguras da Envolve. 

Mas, afinal, o que é uma sala segura? 

Uma sala segura é um ambiente construído com materiais e tecnologias para proteger bens de valor contra diversos tipos de sinistros, sejam elas de ação interna (como arrombamentos e acesso de pessoas não autorizadas), sejam de ações externas (como incêndios, alagamentos, etc.). 

Diversos tipos de bens de valor e patrimônios podem ser armazenados em uma sala segura: documentos, acervos, obras de arte, armamentos, data centers e outros equipamentos de TI, para citar alguns exemplos. Assim, podemos dizer que uma sala segura, além de proteger bens físicos, também protege informações digitais, uma vez que os dados armazenados em um data center são mais valiosos que o próprio equipamento. 

Em muitos casos, a interrupção no fornecimento de energia elétrica aos equipamentos ou até mesmo danos físicos na infraestrutura podem gerar perdas de milhões de reais em poucas horas para uma organização. 

É importante mencionar que as salas seguras devem seguir rigorosas normas técnicas e serem certificadas por organismos certificadores acreditados no Inmetro para terem sua eficiência comprovada.  

Salas seguras certificadas: quais são as normas? 

Na Envolve, nossos produtos são certificados (no modelo 5 de certificação, o mais alto padrão do Inmetro) por testes que possuem os mais rigorosos padrões de avaliação, de forma que todos os produtos sejam certificados e a segurança dos seus ativos seja garantida. Conheça as normas seguidas pela Envolve: 

  • NBR 10636:1989: prescreve o método de ensaio de resistência ao fogo para as paredes e divisórias sem função estrutural, com ou sem porta, e classifica o produto nas características de Estabilidade, Estanqueidade e Isolamento Térmico, com graduação corta-fogo CF 15 até CF 360.  

  • NBR 6479:1992: prescreve o método do ensaio de resistência ao fogo para as portas e vedadores e é caracterizada pela capacidade de isolar o fogo (Estanqueidade e Isolamento Térmico) e manter a Estabilidade, com graduação corta-fogo conforme a norma NBR 10636.  

  • ASTM E2226-15b:2016: fornece proteção contra penetração de água por ação de jato d’água após exposição ao fogo por até 240 minutos de acordo com a norma ASTM E2226-15b:2016 

  • Norma UL 00-GC-P0949 (idêntico ao procedimento ABNT PE-047): prescreve o método do ensaio de estanqueidade à água por atuação dos sistemas de sprinklers em Ambientes Seguros formados por painéis e portas, classificando sua proteção contra os efeitos prejudiciais devidos à penetração de água. 

  • Norma EN 59147-1:1996:  prescreve o método de ensaio de eficiência da blindagem em ambientes fechados e blindados, determinando o quanto o Ambiente Seguro atenua os campos eletromagnéticos externos que atingem o interior do referido ambiente. 

  • Normas EN 1627:2011 e 1630:2016: prescrevem o método de ensaio de resistência e proteção contra arrombamento atingindo a Classe de resistência RC4/WK4. 

  • Norma NBR IEC 60529:2017: fornece grau de proteção IP-66 contra o ingresso de poeira e jatos potentes de água, garantindo a Estanqueidade do Ambiente. 

Como é criada uma Sala Segura da Envolve? 

A composição de uma sala segura é concebida para montagem por meio de sistemas modulares, que se adaptam a diversos formatos conforme o projeto. Esse conceito permite o crescimento futuro sem perda do material já implantado, pois os painéis modulares são encaixados entre si criando um ambiente estanque, protegido contra: fogo, água, furtos, arrombamentos, eletromagnetismo, efeitos abrasivos, poeira e fumaça, gases corrosivos e acesso de pessoas não autorizadas. 

Esta solução de modularidade permite adequação conforme o crescimento da empresa e do volume de itens valiosos. Se a organização necessita aumentar seu data center, por exemplo, é possível ampliar a sala segura para os lados. O mesmo acontece se um museu receber um grande acerto de obras de artes a partir de determinado mês. 

A Envolve Ambientes Seguros fabrica salas seguras moduladas com painéis produzidos nas dimensões conforme projeto, o que agiliza a montagem da infraestrutura. Com prazos menores e maior proteção física do que construções convencionais. 

Uma sala segura tem complexidade variável conforme sua finalidade e os itens ali armazenados. Permite conectividades diversas, de fibras óticas, cabos elétricos e rede, redes frigorígenas e qualquer tipo de conectividade necessária por meio do sistema de blindagens para passagem de cabeamentos e tubulações. Por exemplo, em ambientes seguros para data centers, a conectividade é essencial sendo o cuidado com a climatização de precisão crucial, evitando riscos de superaquecimentos de ativos de TI, comprometendo seu funcionamento.  

O sistema de isolamento térmico utilizado na produção dos painéis modulares é capaz de suportar altas temperaturas e umidade externas, isolando o ambiente, protegendo deste modo os produtos de valor armazenados internamente. 

A Envolve Ambientes Seguros, por meio de seus canais de vendas, pode implementar em pouco tempo o ambiente seguro mais adequado para o seu negócio, totalmente operacional sem o sofrimento e dedicação que um trabalho convencional acarreta. Ao mesmo tempo, qualquer expansão subsequente do projeto terá um impacto muito menor na infraestrutura já instalada e, portanto, não haverá custos associados a paralisações.